
Afranio parou-se a refrescar-se na fonte
e a rechear a sua bota de coiro.
e a rechear a sua bota de coiro.
Observou que água era transparente,
que não tinha cor nenhuma
e lembrou-se do seu amigo,
pastor como ele,
a falar da beleza das flores,
do seu sorriso,
de sim falavam ou não.
Afranio pensou que a água
também não sabia a nada,
nem cheirava a nada tampouco.
Voltou a lembrar-se do seu colega,
da sua cisma com não pensar nas coisas,
com senti-las.
Afranio pegou um trago de água da fonte,
estava mesmo fresca,
notou que descia-lhe pela garganta,
que tirava-lhe o sufoco.
Então sentiu-se aliviado e continuou o caminho,
sem pensar em nada.
4 comentários:
água na bota[ em vez de vinho,
água-que-la(eva
levada
levando-pensar
] deixando-sent-ir-se
deixando-fic-ar,
*
e onde se mata a sede?
na fonte ou nascente...
boas caminhadas e encontra o teu amigo pastor...
vou escrever algo sobre a "feira"...
Desejo-te
B
O
A
S
F
E
S
T
A
S
e um Ano Novo cheio de Alegrias Amor e Paz…
…
!nfinito
Beijinho
Desde a aldeia, obrigado, f@.
Desejo-te o mesmo a ti.
Enviar um comentário