domingo, 20 de dezembro de 2009



















Afranio parou-se a refrescar-se na fonte
e a rechear a sua bota de coiro.


Observou que água era transparente,
que não tinha cor nenhuma
e lembrou-se do seu amigo,
pastor como ele,
a falar da beleza das flores,
do seu sorriso,
de sim falavam ou não.


Afranio pensou que a água
também não sabia a nada,
nem cheirava a nada tampouco.


Voltou a lembrar-se do seu colega,
da sua cisma com não pensar nas coisas,
com senti-las.


Afranio pegou um trago de água da fonte,
estava mesmo fresca,
notou que descia-lhe pela garganta,
que tirava-lhe o sufoco.


Então sentiu-se aliviado e continuou o caminho,
sem pensar em nada.









4 comentários:

in_side disse...

água na bota[ em vez de vinho,

água-que-la(eva

levada

levando-pensar

] deixando-sent-ir-se

deixando-fic-ar,





*

mixtu disse...

e onde se mata a sede?
na fonte ou nascente...

boas caminhadas e encontra o teu amigo pastor...

vou escrever algo sobre a "feira"...

f@ disse...

Desejo-te
B
O
A
S

F
E
S
T
A
S
e um Ano Novo cheio de Alegrias Amor e Paz…

!nfinito
Beijinho

Afranio do Amaral disse...

Desde a aldeia, obrigado, f@.

Desejo-te o mesmo a ti.