terça-feira, 5 de janeiro de 2010




















Afranio passou mais um ano pela vida,
pela sua e pela vida mesma.


O ano que passou pela sua vida
é um grão de areia no deserto,
mais a vida que passou por ele no ano,
foi o que deu para viver.


Assim foi que o ano morreu em Afranio,
vivo,
e assim é que o ano novo nasceu,
para passar e viver ate morrer,
Afranio, o ano ou a vida,
mais sempre vivos os três.








2 comentários:

mixtu disse...

um ano...

tempo

agendas...

vivo...

a dormir

e morto...

pesadelo... na certa...

os três...

abrazo serrano y europeo

ps. quando escreveste o texto da feira, disse-te que ia escrever tambem sobre igual tema, testemunho na "1ª pessoa"...
se me quiseres honrar com um comentario com o teu post da feira, só valorizava o meu humilde blog,

~pi disse...

eu vivo a dormir no chão

farejo os ventos,

aprendo a sus-tentação

im pro vá vel

[ e porém nunca desistida

de-ser




~