
Pensa Afranio que sim pensa no que escreve
não escreve aquilo que esta sentindo,
escreve pensando e mais nada.
Para escrever o que sente,
Afranio não teria que pensar no que escreve,
teria que sentir sem pensar que sente,
senti-lo e, além disso,
escrevê-lo.
Assim,
o mais sentido do que Afranio escreveu nunca,
é aquilo que nunca escreveu,
é aquilo que ele sente sem pensar,
por muito que tenha escrito,
porque escrever o sentido,
é um assombro reservado aos gênios.
Isso é o que pensa Afranio
e isso é o que escreve.
não escreve aquilo que esta sentindo,
escreve pensando e mais nada.
Para escrever o que sente,
Afranio não teria que pensar no que escreve,
teria que sentir sem pensar que sente,
senti-lo e, além disso,
escrevê-lo.
Assim,
o mais sentido do que Afranio escreveu nunca,
é aquilo que nunca escreveu,
é aquilo que ele sente sem pensar,
por muito que tenha escrito,
porque escrever o sentido,
é um assombro reservado aos gênios.
Isso é o que pensa Afranio
e isso é o que escreve.
2 comentários:
ninguém apanha o calor da
respiração
ninguém apanha o corpo
dum poema
[ a respiração é de pele e cios é
de sal e risos]]
embora o seu frio cadáver
asssim o finja
e assim, consentido no escrito, o
pretenda
~
o teu comentário é muito bonito.
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