terça-feira, 27 de abril de 2010


















Um chines joga basket
à uma e meia da madrugada em Benfica.

A globalizaçao dá nestas coisas.

Mais ao dia seguinte,
enquanto eu escrevo issto numa esplanada
dum café de Lisboa,
passa diante de mim um morto
tradicional portugués,
na sua caixa coberta dum pano
de tecido vermelho,
rodeado por um cordão dourado.

E a mim entram-me desejos
de cumprimentar os farois,
de ser uma parte de Fernando Pessoa,
de que o mundo me deixe tranquilo
e deixa-lo também eu assim.