segunda-feira, 15 de março de 2010

















Nadie habla mi idioma y solamente yo lo habito.

Mi identidad se resiente de eso,
porque sólo yo me digo,
porque sólo yo me escucho
y yo no sé quien soy todavía.

Vivo en esta supuesta conjetura hipotética,
hablando con todos de nada,
escuchando nada de todos,
tan perfectamente destinado a morir como estos versos,
que unicamente yo escribo,
como si yo fuera tú,
o al contrario.





Ninguém fala meu idioma e somente eu o habito.

Minha identidade ressente-se disso,
porque só eu digo-me,
porque só eu escuto-me
e eu ainda não sei quem sou .

Vivo nesta suposta conjectura hipotética,
falando com todos de nada,
escutando nada de todos,
tão perfeitamente destinado a morrer como estes versos,
que só eu escrevo,
como se eu fora tu,
ou ao contrário.









2 comentários:

~pi disse...

? assim como pião

rodar rodar

r o d a r


...


..



.






~

Anónimo disse...

Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.

Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um.



Fernando Pessoa