Sou Afranio do Amaral, escrevo por outro que nunca existiu, vivo por um que nunca escreveu e morro e renasço para seguir fugindo de mim.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Entro no ar,
respira-me,
subo às nuvens,
jogam comigo,
o mar não o entende e a terra,
assombrada de mim,
deixa-me ser eu sem ela um bocado.
Vôo,
vôo sempre que vôo,
seja pouco ou muito,
seja alto ou baixo,
seja quarta ou domingo,
vôo por todos aqueles que não podem voar,
incluindo-me a mim proprio.
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