domingo, 7 de março de 2010



















Eu tenho em mim a tua saudade,
o teu jeito de sentir-me ao teu lado,
ao descer pelas ruas da cidade,
ao subir pela encosta do Chiado.


Não te tenho e quero ter contigo,
e tu tens de mim o que não tens,
não estás nas palavras que não digo,
e não vens nas palavras nas que vens.


Eu tenho em mim a tua saudade,
tens tu em ti meus braços sem os ver,
e só vive nosso amor nesta verdade,
no entanto sobes e desces a cidade,
e eu escrevo estas palavras sem te ter.







1 comentário:

~pi disse...

por instantes... por instantes apenas,

( instantes fluidos de

r

i

o

haverá que esc

rever,








~