quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010





















Olha como desce a água do río,
que não é dele,
continuamente.

Olha como passa abaixo da ponte,
como sempre passou,
como se a água fosse o río e não ao invés,
que é o río a água.

E olha para mim,
que sou o río,
que sou a água,
que sou a ponte
e que não sou nada.


















1 comentário:

uma ~pi disse...

tu que és eu
dizes que não som~os

nada?