sábado, 30 de janeiro de 2010


















Quase sempre que penso nalguma coisa é que não estou a senti-la,
(Este pensamento esta reflectido dum do meu colega guardador de rebanhos)
logo a conclusão da premissa cartesiana Cogito, ergo sum
é falsa em mim quase sempre.

Antes bem é ao contrário, Penso, logo in-existo,
porque não sinto ao pensar e se não sinto,
conclui-o que não existo.

Mais depois paro e penso que si não pensasse nunca,
também não existiria,
algo assim como Não penso, logo in-existo, porque…
Existem as pedras que só pensam em ser pedras?
Na primeira digo que não,
depois duvido
e ao fim digo que sim.

Sim, sinto que as pedras existem no seu pensamento e no meu.

Assim, duvido, logo penso, logo sinto, logo existo.

Ainda que claro, sou Afranio do Amaral,
um tadinho que não existe mais que nele próprio,
A quem poderia importar-lhe o que sinto ou penso senão a mim?








1 comentário:

in_side disse...

invoco evoco e ecoo

a emoção

[ como prioridade absoluta.

sem-pre!






~