terça-feira, 10 de fevereiro de 2009



Afranio acha que evolue para a involução,
para um útero terrestre que ele procura,
embora ecoe muito estranho ate para ele messmo,
ele que as vezes sintese só messmo um eco.


Ele pensa assim e disfrute com isso.


Afranio é amigo dum pastor qualquer que tambem é um eco,
que sente todo-los seus pensamentos e,
às vezes, Afranio tem ciúmes do seu amigo,
quando o vê felíz deitado sobre a erva,
respirando a realidade da verdade.


Afranio quer ser como ele é,
quer essa capacidade de pensar com sensações,
essa claridade para ter sonhos como fotografias,
essa faculdade para jogar com um menino,
um guardador de rebanhos.


Afranio,
que não é mais que uma invenção de se mesmo,
sente isto sem pensar em nada,
ao pé do río da sua aldeia
(que ninghem sabe pra onde vai)
sem buscar nada mais além.








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