terça-feira, 23 de novembro de 2010



A quem pergunte direi

que este poema não se explica

que nada se explica na poesia,

mesmo que possa ter muitas explicações.


É como todos os sentimentos inexplicáveis que se sentem sem sentido,

para além de sociólogos,

psicólogos e psiquiatras,

para lá da compreensão humana.


É como o teu corpo nu,

que me leva ao inexplicavelmente único,

àquilo que na poesia seria uma obra-prima.


A quem não me pergunte direi,

que não vou explicar a nudez do teu corpo,

porque como já disse,

nem este poema nem a poesia se explica.



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